América faz um segundo tempo perfeito,vence clássico contra ABC por 3×0 e reassume a liderança

América faz um segundo tempo perfeito,vence clássico contra ABC por 3×0 e reassume  a liderança

O América voltou a levar a melhor no clássico contra o ABC, a equipe bateu o rival por 3 a 0 e garantiu a festa dos mais de 10 mil torcedores americanos presentes na Arena das Dunas. Com o resultado a equipe de Leandro Sena volta a liderança da Copa RN e se aproxima do objetivo de acabar a fase de classificação do returno na primeira colocação, atrás de garantir a vantagem do empate e de jogar como mandante caso chegue na final. William Marcílio, Wallace Pernambucano e Allef marcaram os gols da partida.

Um bom número de torcedores americanos compareceu para dar uma força extra a equipe no clássico que definiria a liderança da Copa RN, o ABC foi a campo sem Wallyson, que ainda tenta se recuperar de uma lesão muscular, já o Alvirrubro entrou em campo completo, reforçado com o atacante Wallace Pernambucano.
A partida começou bem movimentada, como manda o figurino dos clássicos, com as duas equipes chegando bem ao ataque. O goleiro americano salvou a equipe de sofrer o primeiro gol, defendendo com o pé uma bola desviada por Richardson, após cruzamento de Felipinho. Em outro ataque perigoso do ABC, Bruno viu uma cabeçada perfeita de Jefinho ir de encontro ao travessão, mostrando que também estava contando com a sorte. 
Com a equipe bem encaixada, o alvinegro ia tomando conta da situação em campo e chegou a marcar um gol que foi anulado pelo árbitro Pablo Ramon, marcando falta no goleiro Daniel num lance de difícil interpretação.
Atrás de conseguir a vitória para roubar a liderança, o América buscava apostar na velocidade, mas estava encaixado na marcação abecedista, que ditava o ritmo de jogo e por isso conseguia chegar na área adversária com maior perigo, o que mantinha a massa americana calada na arquibancada. 
No primeiro lance que conseguiu acertar um ataque, William Marcílio recebeu um belo lançamento de Wallace Pernambucano, entrou na área em velocidade, mas bateu cruzado, sem direção. O camisa dez depois foi fominha e em outra descida perigosa, optou arriscar mais um chute torto, ao invés de passar para o companheiro melhor posicionado.
Na melhor chance alvirrubra, Téssio realizou um grande lançamento, virando a bola para Wallace Pernambucano na direita, o jogador entrou livre de marcação e fuzilou, mas aí foi a vez de Pedro Paulo salvar o ABC.
E assim terminou o primeiro tempo com um zero a zero insistente e onde o ABC foi melhor na primeira parte do confronto, mas perdeu o domínio para o América na reta final da etapa.
O segundo tempo começou igual ao primeiro, com as duas equipes buscando o ataque e as equipes se alternando nas ações ofensivas. E nessa troca quem levou a melhor foi o Alvirrubro, William Marcílio aproveitou uma sobra de bola na disputa entre Wallace Pernambucano e Richardson, para bater da entrada da área e acertar no canto direito de Pedro Paulo, que não conseguiu interceptar a bola e viu ela morrer no fundo da rede, aos 11 minutos.
Após largar na frente, o time americano se retraiu para esperar a subida do adversário e tentar matar no contra-ataque. O ABC não conseguia furar o bloqueio do defensivo rubro, até que aos 34 minutos, Wallace Pernambucano recebeu a bola na entrada da área e descobriu Allef, que na tentativa de conclusão acabou sofrendo pênalti, que Wallace bateu e fez 2 a 0 América aos 35 minutos. Logo depois ele foi substituído, porém mostrou a importância que tem em confrontos decisivos, principalmente diante do ABC.
O time de Moacir Júnior só não possui uma campanha perfeita na temporada por causa dos clássicos, as únicas derrotas sofridas pelo campeão do primeiro turno foram para o rival, que dá mostras de que será a pedra no sapato do comandante abecedista em 2022.
Para aumentar ainda mais a festa dos torcedores, Allef, ainda fez o terceiro gol com uma batida seca de fora da área, no minuto final do tempo regulamentar, ele que na temporada passada defendeu o ABC.

Tribuna do Norte

Foto:Canindé Pereira

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