Hospital da Mulher Parteira Maria Correia inaugura ambulatório para usuárias na fase de menopausa

Hospital da Mulher Parteira Maria Correia inaugura ambulatório para usuárias na fase de menopausa

Dentro da sua previsão de ampliar o leque de serviços oferecidos à população de 63 municípios potiguares, o Hospital da Mulher Parteira Maria Correia (HMPMC), ainda dentro da programação comemorativa ao mês da mulher, iniciou nesta terça-feira (19) os atendimentos do ambulatório de climatério, que irá atender às mulheres que passam pela transição do período de fertilidade para a menopausa.
Segundo a médica Ada Custódio, ginecologista no HMPMC e especialista em Climatério e Menopausa pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), o início das atividades é um marco importante para o atendimento às mulheres neste período delicado de suas vidas.
“É um grande marco mesmo para a gente hoje abrir o Ambulatório de Climatério Menopausa. Um serviço ainda muito escasso no nosso país inteiro. E é um ambulatório especializado que vai ajudar essas mulheres que estão passando por essa fase de infecção e a fase menopausal, que vêm cheias de sintomas, que atrapalham na qualidade de vida, interferem na parte familiar, no trabalho, na vida das mulheres”.
A médica explica ainda de que forma o ambulatório auxiliará as pacientes atendidas pelo MH de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Conseguiremos fazer tratamento tanto da reposição hormonal. Nas pacientes que têm contraindicação à reposição hormonal, quanto tratamentos alternativos que possibilitem à paciente enfrentar essa fase de uma maneira mais leve, ajudando a enfrentar as dificuldades que ela passa em casa por causa dessa fase que ela está e até as dificuldades no trabalho”, comentou.
Dona Maria José de Paiva, moradora de Umarizal, uma das primeiras usuárias do serviço, comentou sobre o atendimento no HMPMC. “Quando eu entrei aqui, a gente vem nervosa, porque vem fazer exames, consultas, e aí uma das primeiras coisas que elas fazem é nos acalmar, mostrar nossos direitos, faz uma reunião de início, que eu achei bem interessante, porque a gente já com medo de alguma coisa, mas eles passam essa segurança, um hospital como esse para nós mulheres, principalmente nós, que não temos condições de estar pagando uma clínica particular, aqui é nota dez. O atendimento é maravilhoso, estamos nos sentindo como se estivesse numa clínica de primeiro mundo”.

Mulheres que se enquadrem nesse quadro clínico de transição devem procurar um médico ou enfermeira da atenção primária (UBS) e lá, eles irão fazer um encaminhamento, sendo importante contar a história prévia da paciente.
A paciente ou os próprios profissionais, principalmente da zona rural, podem levar a solicitação juntamente com cópias de todos os documentos e cartão do SUS para a regulação no site do Hospital da Mulher e logo que a vaga for disponibilizada, irão realizar a consulta.

Fotos – Carlos Costa

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