Boletim informativo da Câmara Municipal de Mossoró
Raério diz que Prefeitura devolve dinheiro por irresponsabilidade de outros gestores
Vereador volta a criticar ações da Caern em Mossoró
Embora tenha abordado vários temas, o vereador Raério Araújo (PSD) focou suas críticas à obrigação da atual gestão de Mossoró devolver recursos federais. A questão diz respeito ao valor de R$ 4,5 milhões que a administração atual terá que devolver ao Governo Federal por pura irresponsabilidade, disse ele, de gestões passadas. E, apesar das críticas da oposição, o prefeito Allyson Bezerra (SD) vem agindo de forma correta ao adotar essa postura.
Entende Raério que, ao devolver os valores citados, o prefeito de Mossoró evita um calote junto ao Governo Federal. “Diferente dos recursos gastos na Arena das Dunas em Natal e também do calote que deram no povo de Mossoró, o atual prefeito não quer isso”, disse Raério.
Quanto aos recursos do Caps, o vereador disse que assina qualquer pedido de abertura das contas a partir de 2006, porém acredita que não existe ninguém na Câmara com coragem suficiente para fazer isso. Na opinião do vereador, é preciso sim abrir as contas da Prefeitura, pois Mossoró quer saber para onde foi o dinheiro.
Outro tema levantado pelo vereador Raério Araújo diz respeito às pessoas que antes falavam que Mossoró havia ficado nos trilhos. Discordando dessa afirmação, o parlamentar define que o atual prefeito vai se caracterizando por “destrancar portas”. Isso acontece, reforça, por conta dos hospitais que foram fechados, assim como escolas nas zonas urbana e rural. “Até a rádio deles fechou, pois não tem mais dinheiro público”, denuncia. Sobre essas citações, o vereador disse que fala e tem provas.
Caern
Mais uma vez a Caern entra na alça de mira do vereador. Além de deixar os bairros sem água, disse Raério, estão deixando as ruas cheias de buraco. Segundo o vereador, Mossoró deixa mais de R$ 20 milhões de lucro e praticamente não tem nada em termos de retorno. E, para completar a falta de respeito com Mossoró, acrescenta o vereador, vem um diretor da Caern e diz que Mossoró é modelo.
Seguindo com seu pronunciamento, o vereador Raério Araújo falou sobre a visita que fez à Estação das Artes que passa por reforma, ao lado do prefeito Allyson Bezerra. “Uma obra belíssima. Quem for à inauguração, saberá de tudo que vem sendo feito. Uma obra que irá beneficiar qualquer evento que ali seja abrigado”, destacou. Como exemplo, citou a boa qualidade do piso que vem colocado, além do reservatório de água que deixará os barraqueiros tranquilos para trabalhar.
Além dessa reforma em andamento, acrescentou Raério, novas ruas serão asfaltadas. “Ruas que a população pedia por vários anos agora vão sair, pois tem um prefeito que trabalha”, diz. São 17 ruas no bairro Três Vinténs e mais 14 ruas beneficiando outras comunidades. Soma-se tudo isso ao trabalho na Praça da Convivência, entre outros. A preocupação do prefeito, disse o vereador, é trabalhar, pois tem compromisso com o povo de Mossoró.
Francisco Carlos rebate denúncia sobre Caps fantasma e sugere levantamento
Vereador diz que prefeito mandou espalhar notícia
Usando a tribuna durante a sessão ordinária da terça-feira, 17, o vereador Professor Francisco Carlos (Avante) falou sobre uma denúncia que, segundo ele, o prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) mandou espalhar em Mossoró sobre um Caps fantasma no município. Ainda de acordo com a versão do parlamentar, o prefeito orientou sua comunicação para dizer que existe essa situação para o qual foram enviados recursos e estes foram roubados.
Devido à gravidade do tema, o vereador Francisco Carlos destaca a forma coerente como tem se portado. “Os colegas acompanham meu trabalho como líder da oposição, me comportando de forma prudente. Nós recebemos diariamente denúncias contra a administração Allyson Bezerra, porém eu tenho a preocupação de não nos deixar levar para que essa oposição não se torne raivosa e inconsequente, já que recebemos denúncias de todas as maneiras”, antecipou.
Seguindo com sua narrativa, o vereador disse que a Prefeitura Municipal de Mossoró, no ano de 2018, já estava comunicando ao Ministério da Saúde que UBS Paulo Jansem estava com os dados desatualizados. O nome do cadastramento foi lançado errado pelo Ministério da Saúde e a UBS, reforçou o parlamentar, não é Caps. Mossoró tem hoje 4 Caps, dos quais dois são de atuação antidrogas. “Vejam a leviandade de uma denúncia dessas. Primeiro, porque o Ministério da Saúde só manda recursos se tiver informado. Mesmo assim, caso tivesse vindo, iria para o Fundo Municipal de Saúde”, reforçou o parlamentar, explicando a real situação.
Para colocar um ponto final em qualquer dúvida sobre essa questão, o Professor Francisco Carlos apresenta uma alternativa. “Se alguém acha que existe dinheiro roubado desse fundo, vamos fazer uma tomada de compra especial de 2011 até abril de 2022. Se existe roubo, saberemos quais recursos que entraram e onde foram empregados e se foi de forma correta ou não”, sentenciou. Em outra oportunidade, o vereador disse que voltará ao tema devido a sua importância e necessidade de esclarecimento.
Genilson lamenta projetos inconstitucionais na Câmara
Vereador também exaltou trabalho da gestão Allyson Bezerra
O vereador Genilson Alves (Pros) chamou atenção para apresentação de projetos inconstitucionais na Câmara Municipal de Mossoró. Ele fez o alerta em pronunciamento, na sessão de hoje (17). Segundo o parlamentar, é preciso respeito a competências privativas do Poder Executivo.
“Entretanto, alguns colegas vereadores estão invadindo essa competência e apresentando projetos de responsabilidade legal da Prefeitura. Só na pauta de hoje, são quatro projetos dessa natureza. Um, por exemplo, estabelece isenção para o transporte coletivo. Não pode”, advertiu.
Outro exemplo, segundo o parlamentar, foi o projeto que prevê a criação do Fundo Municipal de Combate à Fome, cuja urgência a Câmara rejeitou, na semana passada. “Essa proposta também é inconstitucional, porque deveria partir da Prefeitura, e não da Câmara Municipal”, acrescentou.
Sobre esse projeto, ele se solidarizou com o presidente da Câmara, Lawrence Amorim (Solidariedade), o qual, segundo Genilson, foi vítima de campanha difamatória por ter sido contra a urgência, e não contra a proposta. “Tenta-se, em algumas situações, colocar a população contra vereadores”, frisou.
Reconhecimento
No mesmo discurso, Genilson Alves enalteceu o trabalho da gestão Allyson Bezerra. “Pessoas antes não contempladas hoje são beneficiadas com obras da gestão municipal. Nunca vi prefeito todos os dias nas ruas e nas comunidades rurais. Prefeito que escuta o povo e para o povo trabalha”, elogia.
O parlamentar também destacou o papel da Câmara Municipal, que aprova leis, como o orçamento, o que viabiliza as ações administrativas da Prefeitura. “É um momento histórico e especial para Mossoró, que hoje tem uma gestão focada e preocupada de fazer o melhor para o município”, reconheceu.
Marckuty mostra indignação com ‘Caps fantasma’ na Maisa
Parlamentar considera fato ‘atrocidade’ contra o povo
Em pronunciamento na Câmara Municipal de Mossoró, hoje (17), o vereador Marckuty (Solidariedade) se disse indignado com gestões anteriores pela destinação de recursos para Centro de Apoio Psicossocial (Caps) inexistente na localidade rural Maisa.
“Moro há 40 anos na Maisa e nunca vi Caps lá. É um Caps fantasma. Desde 2011, recursos são destinados para essa unidade, que nunca funcionou. Dependentes químicos da Maisa precisam vir à cidade de Mossoró em busca do serviço de Caps”, disse.
Na tribuna do plenário, o parlamentar considerou fato como “atrocidade” contra o povo. Segundo ele, é um erro inadmissível e causador de estranheza. “Em 9 anos, quatro gestores passaram pela Prefeitura e não consertaram isso? Realmente, muito estranho”, observou.
Além disso, segundo Marckuty, a atual gestão terá que devolver R$ 4,5 milhões referentes ao “Caps fantasma”. A revelação do fato, acrescenta o vereador, só demonstra a transparência do governo Allyson Bezerra e mais uma indicação de que a gestão está no caminho certo.
“Para onde foi o dinheiro? Recursos estavam vindo para um órgão fantasma. Registro minha indignação com os gestores anteriores por não terem regularizado o repasse de recursos para o Caps fantasma. Minha indignação de representante do povo e morador da zona rural”, concluiu
Omar Nogueira cobra transparência nas informações sobre taxas que comerciantes precisarão pagar para o MCJ
Vereador também cobrou manutenção de praça e reforma de UBS
Durante a sessão ordinária de hoje, 17, o vereador Omar Nogueira (Patriota) pediu mais responsabilidade por parte da Prefeitura de Mossoró, ao divulgar informações sobre a isenção de taxa dos comerciantes que vão trabalhar no Mossoró Cidade Junina. De acordo com o vereador, muitos comerciantes estão achando que terão isenção total para trabalhar no evento.
“A isenção é apenas para quem vai trabalhar no Pingo da Mei Dia. Quem vai ter barracas de 2×2 nos outros dias de evento vão pagar 180 reais. É preciso ser claro e avisar esses pais de famílias que vão trabalhar. E é um absurdo pagar essa taxa”, disse Omar.
Praça
O vereador também reivindicou a manutenção da praça recém-inaugurada na região dos bairros Santo Antônio, Barrocas e Santa Helena. De acordo com Omar, é necessário que a Prefeitura de Mossoró envie um jardineiro para cuidar das plantas, além da retirada do lixo das lixeiras e manutenção dos brinquedos. “As plantas já estão morrendo, as lixeiras abarrotadas, três postes estão sem funcionar e os brinquedos estão folgados. A população ali não merece esse descaso”, disse.
Saúde
Omar encerrou citando dois problemas que mossoroenses estão enfrentando na saúde do município. O primeiro é relativo aos pacientes que vão, através de transporte cedido pela Prefeitura, receber atendimento em Natal. “O transporte não aguarda os pacientes. Ele sai às duas da madrugada e volta às 13h. Se uma pessoa tiver uma consulta agendada para às 15h já não consegue voltar e fica ao relento, porque nem o albergue de Natal está recebendo os pacientes de Mossoró, por falta de apoio”, explicou.
Já a segunda situação é referente à reforma da Unidade Básica de Saúde Doutor Agnaldo Pereira, no bairro Van Rosado. “A unidade entrou em reforma, mas as obras estão paralisadas. O mato está tomando de conta do entorno da UBS. Não é culpa dos servidores nem do diretor da unidade, a Prefeitura que precisa tomar uma atitude”, finalizou.
Tribuna Popular: combate à transfobia e homofobia é tema de debate
Cidadã Eli Freitas ressalta necessidade de políticas públicas para pessoas trans
Na Tribuna Popular desta terça-feira, 17, que também é o Dia Internacional do Combate a Homofobia, a cidadã Eli Café Carneiro de Freitas ocupou o espaço para ressaltar a importância de políticas públicas que garantam a inclusão de pessoas trans na sociedade.
Eli, que se considera travesti, relatou a baixa expectativa de vida de transexuais e travestir, que é de apenas 35 anos, como consequência da exclusão destas pessoas do mercado de trabalho formal e das escolas. “Enfrentamos violências nas escolas, e consequentemente não conseguimos dar continuidade as nossas formações. Quando chegamos ao mercado de trabalho, também sofremos preconceito e pouquíssimas pessoas trans conseguem empregos formais. Além da violência diária que enfrentamos nas ruas”, explicou.
A baixa representatividade na política também foi destaque. “Apenas 30 pessoas em todo o Brasil foram eleitas. E sabemos como é importante a representatividade de pessoas trans na política, para buscar políticas públicas de inclusão e combate ao preconceito. Somos corpos políticos, porque as pessoas fazem política com nossos corpos. Crescemos na última eleição, mas é muito pouco”, encerrou.
Vereadora Marleide Cunha cobra profissionais para atendimento de crianças no CAPS
Vereadora também cobrou organização na distribuição de medicamentos psiquiátricos e protetor solar para agentes de saúde
A vereadora Marleide Cunha (PT) relatou, na sessão ordinária desta terça-feira, 17, que está recebendo pedido de famílias de crianças que são atendidas pelos CAPS infantil, para que o atendimento multiprofissional volte a acontecer. De acordo com a vereadora, até o ano passado, estas famílias tinham acesso à psiquiatra, psicólogo, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo e educador físico, mas a equipe foi reduzida apenas para dois profissionais.
“São crianças que precisam de atendimento. Que tem crises e dificuldades. E agora, estão recebendo apenas o atendimento de psicólogo e educador físico. Fazemos o apelo à Prefeitura de Mossoró para que retome esses serviços o mais breve possível”, reforçou Marleide.
Saúde Mental
A vereadora Marleide também solicitou que a Secretaria Municipal de Saúde melhore a distribuição de medicamentos para pacientes psiquiátricos. De acordo com a parlamentar, os pacientes precisam se deslocar para a farmácia polo e aqueles que moram mais distante, não estão conseguindo o transporte para receber a medicação. “O ideal é que o paciente pudesse receber o medicamento na Unidade Básica de Saúde em que recebe o atendimento. O custo de vida está alto e as pessoas não estão em condição de parar transporte”, explicou.
Marleide Cunha defendeu ainda que as Unidades Básicas de Saúde designem enfermeiras para ficarem responsáveis pela distribuição e controle desses medicamentos.
Protetor solar
Marleide encerrou o pronunciamento questionando a desorganização da Prefeitura de Mossoró na distribuição de protetor solar para os agentes de saúde e agentes de endemias.
A vereadora explicou que, por meses, os profissionais não estavam recebendo, e agora estão recebendo o produto com data de validade próxima de vencer. “Para mim, o que pode ter acontecido é que a Prefeitura tinha esse material, não distribuiu e agora, que estão próximo da validade, estão distribuindo”.
Fotos – sessão ordinária 17 de maio de 2022
Assessoria de Comunicação
Regy Carte (Diretor de Comunicação – (84) 98122-2212)