Pequenos negócios registraram aumento de 78% na geração de novos empregos no RN

O número de novos postos de trabalho criados pelas empresas de pequeno porte e microempresas do Rio Grande do Norte atingiu o patamar de 7.784 novas vagas abertas nos dois primeiros meses do ano. Esse quantitativo representa um aumento de aproximadamente 78% no comparativo com os empregos criados no primeiro bimestre de 2020. Foram abertas 3.417 vagas a mais de emprego com carteira assinada neste ano em relação às vagas geradas no início do ano passado pelas empresas desses portes. E foram essas organizações que conseguiram segurar o saldo positivo de emprego do bimestre em terras potiguares. As médias e grandes empresas demitiram mais que contrataram e encerram o período com saldos negativos.

As informações estão na edição deste mês do Mapa do Emprego no Rio Grande do Norte, um informativo mensal feito pelo Sebrae-RN que analisa a evolução do mercado de trabalho formal com base nos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. O material está disponível na íntegra para consultas ou download no Portal do Sebrae (www.rn.sebrae.com.br).

De acordo com os números, as microempresas foram as que mais geraram vagas no bimestre de 2021. Foram abertos no total 6.613 novos postos de trabalho. As empresas de pequeno porte, por sua vez, contribuíram com outros 1.171 novos empregos. As demais organizações, juntas, tiveram baixas significativas de demissões, acumulando até o fim do mês passado um déficit de 3.679 vagas perdidas.

Por isso, o saldo de empregos no Rio Grande do Norte nesses dois primeiros meses deste ano ficou em 4.093 vagas, como resultado geral de 29.244 contratações e 25.151 demissões, configurando-se como o quarto melhor saldo do Nordeste, atrás da Bahia, Ceará e Piauí. Com isso, o estoque de emprego no estado é de 436.334 trabalhadores empregados formalmente.


Setor de serviços como os de bares e restaurantes influenciaram no saldo positivo de empregos

Analisando por atividade econômica, o setor de serviços foi o que mais influenciou para o saldo acumulado no período ter sido positivo. O número de novas vagas geradas pelas empresas desse segmento foi praticamente igual ao saldo total do bimestre: 4.091 postos de trabalho, com destaque para os ramos de bares, restaurantes, similares e hotéis.

ReproduçãoA construção civil também apresenta sinais de aquecimento com a geração de 1.603 novas vagas em dois meses, seguida do comércio, que abriu 1.440 novas frentes de trabalho. O setor agropecuário, por outro lado, foi o que teve um déficit maior de vagas: 2.920 vagas perdidas, muito devido ao forte impacto das demissões ocasionadas pela entressafra do melão no início do ano.

O Mapa do Emprego no RN feito pelo Sebrae indica as cidades onde ocorreram mais contratações e mais desligamentos no período. E, no primeiro bimestre, Natal continuou responsável por alavancar o saldo de novas contratações. A capital do Rio Grande do Norte abriu 3.555 novas vagas de emprego formal, mais que dobrando em relação ao acumulado de janeiro.

O município de Parnamirim acumula um saldo de 1.344 novas vagas, seguido de Extremoz (360 vagas) e Caicó (229 vagas). Os municípios onde houve as maiores quedas no número de vagas foram Baía Formosa (- 1.053 vagas perdidas), Arês (- 840 vagas perdidas), Apodi (-645) Mossoró (432 vagas perdidas) e Baraúna (-385 vagas).

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