Professor Francisco Carlos solicita ao Governo do Estado permanência de leitos de UTI de retaguarda em Mossoró

O movimento iniciado pela Associação dos Municipios do Oeste Potiguar(AMOP), que tem como presidente o prefeito de Patu Rivelino Câmara ganha o reforço de vereadores de Mossoró, na luta pela manutenção de leitos de retaguarda no Hospital Wilson Rosado.

O Professor Francisco Carlos solicitou nesta terça-feira (9), durante sessão ordinária remota da Câmara Municipal de Mossoró, a manutenção de contrato de 10 leitos de UTI de retaguarda do Governo do Estado com o Hospital Wilson Rosado, de acordo com autos da Ação Civil Pública nº 0004715-12.2012.4.05.8400. A iniciativa do Professor, que teve apoio de mais seis vereadores, tem o objetivo de assegurar a continuidade da oferta desses leitos para os mossoroenses e pessoas de outras cidades que são atendidas na capital do Oeste Potiguar.

“O Governo do RN afirma ter aberto novos leitos no Hospital Regional Tarcísio Maia e por isso sinaliza pela rescisão. Porém, a manutenção do contrato no Wilson Rosado se mostra necessária já que os leitos instalados no Tarcísio Maia podem não ser suficientes para atender a extensa demanda de pacientes com AVC isquêmico, pneumonias, sepse, infartos do miocárdio, disfunção renal aguda grave, doenças degenerativas, enfermidades oncológicas, síndromes raras como a de Guillain-Barré e muitas outras e, principalmente, cobertura para o tratamento com hemodiálise para os pacientes que desenvolvem a insuficiência renal aguda grave.”, explica o professor.

Nos termos da decisão da Justiça Federal, o Estado deve disponibilizar leitos de UTI para o atendimento, mediante a regulação pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP). Os eventuais custos decorrentes dos 10 leitos de UTI só se concretizarão caso sua utilização se efetive. Ou seja, se os leitos não forem ocupados, não haverá despesas a serem pagas pelo Governo do Estado. “Então, é da maior importância a manutenção desse contrato, já que, em caso de necessidade, os pacientes poderão ser assistidos, garantindo não apenas seu bem-estar, como também evitando a possibilidade de um óbito por demora ou falta de assistência.”, afirmou o Professor. 

Francisco Carlos esclarece, ainda, que manter esses leitos não implica em deixar de investir no serviço público para garantir leitos no setor privado. O parlamentar também disse que não se deve confundir esses leitos de UTI com os leitos destinados aos pacientes com Covid-19, que representam outro drama, senão o maior, na assistência de saúde.

Os vereadores Larissa Rosado, Carmem Julia, Pablo Aires, Lucas das Malhas, Lamarque Oliveira e Naldo Feitosa assinalaram o ofício em demonstração de apoio à solicitação do Professor ao Governo do Estado.

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